quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Olhos vazios

Foi tudo o que vi. Onde antes havia luz, vida, sentimento, vontade de viver, não havia senão agora um mar morto.

Onde antes estava o mar azul, o sol ao fundo. Não estava senão agora escuro, breu, negro, nada.

Olhei e olhei e nada vi. O que conheci morreu. Perdeu-se em algo que desconheço.

Onde mergulhei, sorri, me perdi, apagaram-se agora todas as luzes e é sempre noite.

Nos teus olhos não vi nada. Já não mais sei quem és.

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