terça-feira, janeiro 11, 2011

Livros

Impossível lembrar-me o primeiro dia que vi um, que o folheei, que me cativou.
Sempre uma parte integrante da minha vida, vários na cabeceira, muitos nas prateleiras, todos lidos e alguns relidos.
Prosa, poesia, política, sociologia, tudo faz parte da biblioteca que construi, que me foi deixada.
Nos livros encontrei sempre o outro eu, um novo mundo, a realidade paralela, sentimentos não meus, mas que podiam ser, vivencias de outros que minhas podiam ser.
Deles (dos livros) bebi vida, sabedoria. Ri, chorei com eles.
o seu chamamento é grande, a atracção pelo alinhamento de letras em frase, construções de histórias atraem-me irremediavelmente.
São meus, mas de outros milhares ao mesmo tempo.
Quem os escreve, almas eruditas, vivendo em planos distantes.
Sem eles, não seria muito. Era certamente mais infeliz.  

Sem comentários: