quarta-feira, janeiro 26, 2011

Dançar por dentro

Sem razão absolutamente aparentemente, fui invadida por uma vontade enorme de dançar. Sentada no banco de um metro meio vazio, numa cidade que com medo do frio e da noite já se tinha recolhido.

De livro em punho e música nos ouvidos, por dentro o ritmo parecia querer exteriorizar, mandar para fora a vontade de mexer o corpo, abanar a vida.

Em segundos o meu humor pareceu de festa. Parecia que não era noite, mas dia radioso.
Não me explico de onde surgiu tamanha alegria e fome pela vida.
As vagas de alegria são constantes nestes últimos dias.

A tristeza vem tão depressa como vai.

Uns dizem que não caí em mim, outros há que me anunciam um alivio anunciado.

Eu digo que a vida faz de mim o que sou. E só sei viver assim.

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