Sem razão absolutamente aparentemente, fui invadida por uma vontade enorme de dançar. Sentada no banco de um metro meio vazio, numa cidade que com medo do frio e da noite já se tinha recolhido.
De livro em punho e música nos ouvidos, por dentro o ritmo parecia querer exteriorizar, mandar para fora a vontade de mexer o corpo, abanar a vida.
Em segundos o meu humor pareceu de festa. Parecia que não era noite, mas dia radioso.
Não me explico de onde surgiu tamanha alegria e fome pela vida.
As vagas de alegria são constantes nestes últimos dias.
A tristeza vem tão depressa como vai.
Uns dizem que não caí em mim, outros há que me anunciam um alivio anunciado.
Eu digo que a vida faz de mim o que sou. E só sei viver assim.
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