É essa a minha. Um conjunto de individuos que quiseram e querem ser tudo, presos entre duas gerações de quem não conseguiu ser quase nada e de quem não é nada mas acha que é muito.
Somos homens e mulheres cheios de qualidades, esforçados, cientes do nosso papel e tudo nos serve para nada. Somos eternos Dons Quixotes, super heróis sem quartel, nem vilão.
E como se já fosse fácil desempenhar um papel numa geração em que as mulheres começam finalmente a ser vistas como iguais (e melhores), a economia decide entrar em crise e trás ao de cima tudo o que a sociedade tentava esconder.
Como se constroem famílias só porque sim, se mantém um emprego para comprar a casa e o carro.
O material assumiu um papel de destaque em detrimento do sentimento.
Vivemos tempos estranhos, difíceis, confusos. Tudo está em transição, ao mesmo tempo que tudo perde qualidade.
E na sua maioria estamos de mãos e pés atados perante a decadência daquele que é o nosso país, do qual tentamos fazer jus a uma revolução por respeito aos nossos pais.
Mostrem-me as portas, abram as janelas, porque neste momento nem pela fechadura vejo o caminho para esta espécie de caos organizado.
1 comentário:
Caramba...
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