Sempre me aterrorizaram. Quase toda a minha existência foi monocromática. Durante anos, o meu guarda-roupa alternou entre branco, preto, vermelho e uns toques de verde caqui.
O ciclo fechou-se, abriu-se uma nova era. As cores são hoje a forma de virar a página de uma das fases mais horríveis e simultaneamente mais maravilhosa da minha existência - sim é possivel!
Abracei o laranja, o amarelo, o verde alface. Estão todas na minha vida, na minha casa, na minha roupa. Traduzem-se em paredes, em papéis de flores, em quadros, em fotografias daqueles que mais quero, que me querem bem e que já me quiseram muito bem.
A sua luz, o seu tom fecham uma porta e abrem janelas.
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