Há dias que te observo de longe.
Não sei quem és. Não quero saber.
Não sei quem és. Não quero saber.
Os nossos olhos tocam-se, viajam, o mundo pára e nós entramos nele.
Jamais vou perguntar o teu nome, de onde és, nem para que vieste, porque sei.
Sei tudo de ti.
Porque tu és eu.
Na realidade somos um só em dois corpos diferentes.
Cara e Coroa da mesma moeda.
Ao chegares sempre estiveste lá.
No sítio donde nunca deveríamos ter saído.
Viajamos à volta da vida.
Mãos unidas, corpos sentidos.
Não voltes, não vás, fica. Fica.
2 comentários:
tudo em ti é tão sentido!
Obrigada. :) e espero conseguir manter esse sentimento sempre.
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