Perdido está o meu companheiro de aventuras, meu causador de fracturas, meu primeiro amor falso, minha luz no parque, meu ombro, meu irmão.
Já não sei que te aconteceu, para onde foste, porque me deixas-te e porquê. Não entendo as tristes decisões que te levaram para longe de mim, que com tremendo egoísmo substitui-te uma vida, uma família e quem tão bem e de uma forma tão pura te quer por alguém que não te conhece e não sabe nem a cor dos teus olhos quando choras.
Sei que um dia vais ver tudo pelos meus olhos, e quando os dois desaparecermos vais entender o mal está feito, nunca nada será o que foi e que matas-te a única parte de mim que nunca devia morrer: a capacidade de amar.
Lembras-te?
1 comentário:
A capacidade de amar nunca morre. Pode sentir-se moribunda mas morrer... não acredito.
Muita força e coragem!
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