sexta-feira, setembro 19, 2008

O saber ocupa mesmo lugar?

Sempre acreditei que as pessoas que questionavam, pensavam, indagavam, eram só por tal, mais inteligentes, mais esclarecidas, logo davam mais valor às coisas.

Hoje em dia, já me questiono da veracidade desta premissa. Pois começo a acreditar que a felicidade é das pessoas simples, daqueles que pouco se interessam por outros assuntos que não aqueles da sua proximidade, sem nunca questionarem razões ou motivações alheias.

Assim acho que o peso que carregamos em saber certas coisas e em termos uma cultura pseudo-intelectual, é sem dúvida estimulante, mas é grande e faz de nós pessoas mais exaustas.

2 comentários:

tetragrammathon disse...

Também acredito que quanto menos sabemos menos exigentes e insatisfeitos somos...ou seja a ignorância pode ser uma benção.
O que não conhecemos não podemos questionar e isso por vezes facilita a vida.

vera mendes disse...

Costumam dizer que os tontos são pessoas mais felizes. Pode ser verdade, até se pensarmos no papel que tinham os bobos (tontos) nas Cortes. Mas, não penso o mesmo em relação ao sermos "burros". Não creio que sermos mais estúpidos, leia-se menos inteligentes, menos curiosos e ávidos de saber, nos traga mais felicidade. Não creio que seja por aí. Temos sim é de aprender a retirar motivos de felicidade em pequenas coisas, mesmo que para os outros possa parecer insignificante.