Não sou de fatalismos nem de previsões, mas definitivimanete a nossa vida está escrita nas linhas de um qualquer livro que anda por aí guardado por alguém.
Ontem dia normal, de rotinas, vou a atravessar a mesma passadeira que atravesso vezes sem conta, sempre da mesma forma e podia ter perdido a vida, num gesto que é rotineiro, por estupidez, descuido, imbelicidade de um condutor que simplesmente não estava na hora certa no momento certo.
Não me aconteceu rigorosamente nada a não ser um valente susto e uma vontade incontrolável de agredir aquele ser que de dentro da sua carrinha alemã de alta cilindrada ainda teve o topete de gritar comigo, que ía na minha vida, na minha passadeira.
A única coisa que me ocorreu foi "isto vai doer" e gritei o mais alto que consegui para o condutor me ver, pois a velocidade excessiva que levava, a fraca luminosidade e a impossibilidade de fugir não me deixavam mais hipótese.
Tudo terminou bem, e o livro que fala da minha vida dizia que no dia 22/03/2010, Ela vai perceber como a vida é efemera e como em menos de um minuto tudo pode acabar e nós nada podemos fazer para controlar isso.
Esta anotado. Hoje é outro dia. E amanhã outro, todos de suma importância.
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