
Pura ilusão. Nada será uma total ausência de cor, nem o seu preenchimento total.
Vivemos num limbo de cinzento, numa nuvem de excesso de cor.
A paleta de cores rege a nossa vida. Respiramos um laranja difuso e alimentamo-nos de um azul mortiço. O vermelho que vimos pelas lentes escuras é baço, sem vida.
O amarelo cega-nos. Verde é aquilo que nos desperta.
A propagação de tons é ilusão de mentes que vivem no arco-íris da vida.
O balanço entre Preto e Branco não existe. A distância entre ambos é percorrida numa velocidade furiosa. As horas, dias, minutos que as separam marcam os nossos passos e obrigam-nos a crescer.
A realidade é que nunca chegamos realmente a uma total ausência de cor nem a uma saturação dela, viajamos constantemente no meio delas.
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