Dúvidas e mais dúvidas

Ouço o que me dizem, tento perceber e quem sabe aceitar.

Abano de forma positiva a cabeça e quase que acredito que é possível fazer o que me dizem.
Sim porque queria fazê-lo. Porque queria ter-te. Porque sei que é a ti que quero.
Mas por ser humana, mulher, amiga, não consigo arranjar a coragem para te mostrar que estás errado em teres seguido esse caminho fácil de enganos e coisas sem sentido.

Onde estive, parece que tudo me lembrava a ti sem nunca teres lá estado. Vejo coisas na rua e a ti que te quero dizer que as vi. Penso no que gostava de fazer e fazias tanto sentido lá.

Mas não, a tua escolha foi a mais fácil, a mais óbvia.

Vou libertar-me faço tudo por isso, mas dizem-me para não o fazer, não devo afastar-me de quem alguém apelidou de minha alma gémea, porque temos tão poucas e em milhões de pessoas a minha está mesmo ao meu lado e não lhe posso tocar.

Nada posso fazer, a não ser assistir ao desfile de dias, de horas longe, em que outro alguém te tem e não sabe porque nem para quê. Talvez o destino me venha a dar razão. Ou não...