Queres que como fazia em miúda, volte a rir sempre que disseres uma piada, que corra atrás de ti mesmo quando me tratavas com desprezo. Assim, achavas tu, de uma forma pouco óbvia tentavas fazer de mim quem hoje sou, sempre ríspido, brusco.
É a tua ideia de um presente de natal, coisa que não recebo de ti há tantos anos que já não sei mais quantos.
Temos tempo Pai. Ainda temos tempo.
Esta é para ti, que sei que gostas e que te diz muito da tua vida.
2 comentários:
Há uns meses recuperei o meu Pai... Fiquei muito sentido pela capacidade que demonstras, a crer no teu texto, de perdoar... Pela minha parte e do que tenho vivido desde que assumi esse perdão, encorajo-te a, com o tempo que de facto ainda tens, fazer o mesmo... Hoje sou Pai e sei que no dia em que acorde e der por falta da minha filha, só tenho dois caminhos, o regresso à absoluta cegueira ou a luta incondicional e absoluta para voltar a ter de volta esse amor que só as filhas podem dar a um Pai. :) Força Rita, Beijo
Obrigada pelas palavras atentas e pela partilha e não irei desistir. :)
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