Tu que me mostrate que todos os meus sonhos eram possiveis, desde que neles acreditasse.
Sempre me quiseste bem. Era a menina dos teus olhos. Olhos esses que gabavas quando aos quatro ventos apregoavas, a "minha Ritinha dos olhos verdes", e o meu peito inchava de orgulho e a felicidade era minha por minutos.
Ao olhar para ti, via o homem, o pai, o avô. Tinhas umas mãos cansadas, enrugadas e secas do trabalho que tiveste para seres quem eras, para dares aos teus uma vida melhor e um orgulho. Por ti muitas vezes me levanto e mostro ao mundo quem sou.
Deste-me tudo. Estarás para sempre comigo. Esta é para ti, sei que era tua e minha.
No dia em que o teu coração parou de bater o meu perdeu uma parte da vida, mas ganhou o orgulho de poder apregoar aos quatro ventos que sou neta do Zé da Rita.
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