Sempre preferi os caminhos sinuosos, as travessias complexas, os enredos sem fim.
Hoje começo a duvidar do meu sentido de orientação, da minha resistência, da capacidade de prever os enganos e principalmente o não encontro de atalhos.
Ir mais longe, da forma mais esforçada, sempre seria o caminho certo. As soluções fáceis são para fracos e pouco empenhados.
As indicações foram retiradas, as estradas estão esburacadas e os polícias sinaleiros não passam de peças de decoração que só conhecem o metro quadrado que ocupam. A decepção instala-se, aparentemente a inércia ganha a batalha e a espera é a única porta que se abre.
3 comentários:
A pergunta que se me põe é porque
Sempre preferiste os caminhos sinuosos, as travessias complexas, os enredos sem fim.
Talvez a resposta, torne os caminhos mais fáceis, as travessias mais simples e os enredos finitos. E tudo isto ainda de uma forma bela mas deixando-te seguir novos caminhos.
Sim percebo a pergunta, acho que teve a ver com provar a alguém que consegui sempre fazer tudo e da maneira mais difícil.
E sim talvez a escolha de outro tipo de abordagem seja a resposta.
:)
Obg. Anónimo. Who ever you are.
"A decepção instala-se, aparentemente a inércia ganha a batalha e a espera é a única porta que se abre. "
A espera pode ser uma linda porta, mas há tantas outras. E abrir duas ou três portas de uma só vez ? Abrir a da espera, e a do presente sentido, funciona para mim.
Tem um bom dia.
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