sexta-feira, setembro 04, 2009

Ídolos depostos

Durante a minha existência sempre fui ensinada a pensar por mim mas a acreditar e a admirar os homens e mulheres que de uma forma ou outra marcaram uma diferença neste nosso mundo.

Entre os meus ídolos encontram-se familiares, poetas, políticos, professores, amigos, jornalistas, entre tantos outros, que me ensinaram de alguma forma a ser um pouco como sou, que me mostraram caminhos, me fizeram descobrir: beleza, tristeza, alergias diversas, ao fim e ao cabo marcaram ou marcam a minha vida.

O momento infeliz é quando descubro que esse ídolo não passa de um simples mortal com todos os defeitos que tal possa acarretar e que no fundo não é mais que uma fachada que se transforma nisso mesmo, um ídolo, pois não passa de um produto de um marketing pessoal barato e muito enferrujado.

2 comentários:

Pena Frenética disse...

Pois é, a percepção é uma coisa tramada. Não conheço nada mais enganador. Mas o que é bom é que quando um ídolo sai, entra outro. Até à próxima.

Paula disse...

Todos somos humanos. Logo, todos temos erros. Logo, todos decepcionamos alguém ou somos decepcionados por alguém, em algum ponto da nossa vida.
Logo (isto mais parece um anúncio a uma empresa de seguros!) temos de retirar o que vemos de bom nas outras pessoas, tentar fazer o mesmo e esquecer os erros.
:)