domingo, dezembro 21, 2008

Breu

Tudo de repente fixou escuro. A ansiedade tomou conta de mim. Sensação de impotência, dor forte que rebenta no peito, falta de ar, tontura, náuseas, cabeça á roda, falta de força nas pernas, coração acelerado. Tento correr mas as pernas falham. Grito mas a minha voz não responde. Lágrimas deslizam pelo rosto. Coloco a mão nas paredes para perceber que são ásperas e que ferem, marcam-me. Espaço pequeno, não consigo respirar. O calor é imenso, rasgo a roupa num misto de desespero e raiva, grito do fundo da alma e desta vez a voz não me falha...e...acordo.

1 comentário:

tetragrammathon disse...

Consigo rever-me no que escreveste uma vez que já senti o caos que referes......a única coisa que me surge na mente é a imagem de uma explosão de uma Bomba Nuclear.
Porque é assim que muitas vezes tudo acaba, mas depois de uma explosão e de uma destruição quase total temos que nos reerguer das cinzas, qual Fenix e voltar a tentar e ser felizes.