
Um rapaz que até certa altura foi um rapaz como tantos outros. Que na sua essência era um verdadeiro apaixonado pela natureza, pela vida e acima de tudo pela pureza. De certa forma uma verdadeira inspiração.
Aos 22 anos e depois de terminar a sua licenciatura e depois de doar todo o seu dinheiro a instituições de caridade, este rapaz, assumiu a sua missão de vida, procurar a pureza e o que de mais verdadeiro o mundo tem a oferecer, deixando para trás todo e qualquer bem material, chegando mesmo a abdicar do seu verdadeiro nome pelo de Alexander Supertramp, inspirado em pensadores como Thoreau ou Tolstói, na intenção de cortar todos os laços.
Durante mais de 2 anos, Alexander vagueou pelo Oeste dos EUA, México e terminou no Alaska a sua procura, onde acabou por falecer de subnitração ou de envenenamento (ainda hoje não se têm certezas).
Nesta sua viagem conheceu e marcou pessoas, passou a sua mensagem e no autocarro onde foi encontrado sem vida e que foi o seu lar nos meses que esteve no Alaska escreveu: “(…) SEM JAMAIS TER DE VOLTAR A SER ENVENENADO PELA CIVILIZAÇÃO, FOGE E CAMINHA SOZINHO PELA TERRA PARA SE PERDER NA FLORESTA”.
Para quem quiser conhecer em profundidade esta história tocante e avassaladora, veja o filme “Into The Wild” ou leia o livro do mesmo nome traduzido para português da autoria de Jon Krakauer.
Tributo Anónimo a Alexander:
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